O frio

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Eneida Lovely

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Ele é o meu irmão


"Antes sede bondosos uns para com os outros, compassivos,
perdoando-vos uns aos outros" (Efésios 4.32).

Em uma noite de rigoroso inverno, a campainha da casa do
médico, daquela aldeia afastada, soou insistentemente. Sem
se demorar o atencioso clínico abriu cautelosamente a porta,
por causa do vento que soprava com violência, e verificou a
presença de um menino de uns oito anos de idade aproximados.
Estava com a cabeça enfaixada com um pano já totalmente
ensopado de sangue e demonstrava sentir dores.

- Mas, meu filho, o que aconteceu com a sua cabeça? Está
ainda sangrando!

- Bem, doutor, meu irmão e eu brincávamos em cima do
celeiro; de repente, ele quis a peteca que estava na minha
mão. Eu, naturalmente, não a entreguei porque me pertencia.
Então, ele ficou muito irritado e me empurrou lá de cima e
eu caí do alto bem em cima de um velho tonel, que meu pai
havia colocado por ali, e feri a minha cabeça na fita
metálica que o reforça.

O médico, pacientemente, o conduziu para o seu pequeno
consultório. O exame, relativamente demorado, mostrou que no
ato da queda uma boa extensão do couro cabeludo abriu-se.
Todo o local foi muito bem lavado com água oxigenada; mas
foram necessários muitos pontos para recolocar a pele no seu
devido lugar. Em virtude da emergência do caso, não foi
possível providenciar-se qualquer anestésico. Apesar disso,
o menino se portou com uma extraordinária fibra. Ficou
quietinho, não chorou e nem gritou, apesar de toda a dor que
sentiu. Terminada a operação, o médico, surpreendído e até
emocionado com aquela tão grande coragem do garoto,
ofereceu-lhe como prêmio um tablete de chocolate. Ao
entregá-lo, aconselhou-o dizendo:

- Olha, meu filho, enquanto caminhar de volta para casa, vá
comendo o chocolate. Isso fará com que recupere um pouco das
energias que perdeu. Entretanto, para surpresa ainda maior
do médico, o menino respondeu:

- Sim, doutor, muito obrigado. Vou comer; mas comerei apenas
a metade. O restante vou levar para o Renatinho.

Entre admirado e intrigado, o médico replicou de imediato:

- Mas escuta aqui uma coisa: esse Renatinho é o seu irmão?

- Sim, é ele mesmo o meu irmão gêmeo. O meu nome é Ricardo -
explicou o menino.

- Até aí, tudo bem - concordou o médico, e continuou: - Mas
não foi ele quem o empurrou de cima do celeiro, depois de
querer sua peteca?

Com um brilho singular nos seus olhinhos, o pequeno
respondeu com toda amabilidade e ternura tão próprias de uma
criança da sua idade:

- É verdade, doutor; mas mesmo assim ele é o meu irmão!

Que maravilhosa lição de amor deu o pequeno paciente ao seu
médico. Tantas vezes nos prejudicamos porque a nossa reação
natural é sempre a de desejar retribuir o mal com o mal.
Seríamos também felizes se, como Ricardo, cultivássemos a
prática do perdão. Perdoar é obrigação. Não se faz nada de
extraordinário, quando se perdoa o ofensor.

Desconheço o autor
Tenham uma ótima quarta feira
Beijinhos
Eneida Lovely

3 comentários:

NADJINHA disse...

MIGUXINHA MAIS UMA MSG LINDA DE MORRER EM??????
PERDOAR É TUDO ..E QUE LIÇÃO DE VIDA EM ?????BOM DIA ..Ñ CONHECIA ESSE SEU OUTRO CANTINHO MAS QUE BELEZA !!!
SEUS TRABALHOS SÃO MASSAS!!!KKKKKK
VC POR UM ACASO Ñ TEM NENHUM LAY PERDIDO EM SUA COLEÇÃO DE BICHINHOS ..QUERIA FAZER UM BLOGGER PARA MEUS PELUDOS AQUI DE CASA A JULY E O TODDYNHO KKK AMO ELES...UMA BASSET E UM BOXE LEVADO KKKK SE TIVER ME DE UM LOOK OK ,,VALEU BEIJUS!!!

Míriam disse...

Oi, Amiga: Comentei no seu outro blog que também é lindíssimo, por sinal!
Busca seu presentinho do Dia das Crianças no meu blog. Beijos!

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